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Morre Diego Maradona aos 60 anos


Maior jogador da história da Argentina e lenda do futebol mundial, Diego Armando Maradona morreu nesta quarta-feira (25) aos 60 anos.


O craque argentino sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa na cidade de Tigre. O governo da Argentina declarou luto oficial de três dias após a morte de Maradona.


O Pibe de Ouro sofreu uma delicada cirurgia no cérebro no começo do mês e recebeu alta oito dias depois, após drenar uma pequena hemorragia no cérebro.


O médico Leopoldo Luque afirmou na ocasião que a cirurgia era considerada simples, mas havia preocupação pela condição de saúde do ex-jogador.


Campeão mundial na Copa de 1986, quando ficou eternizado pelos dois gols que marcou contra a seleção da Inglaterra nas quartas de final, Maradona era reverenciado e tratado como Deus na Argentina.


“Muitas vezes me dizem: 'Você é Deus'. E eu respondo: 'Vocês estão equivocados'. Deus é Deus, e eu sou simplesmente um jogador de futebol”, afirmou o craque argentino em 1991.


Seu gol de mão contra a Inglaterra ficou mundialmente conhecido pela "mão de Deus". O outro tento, em que Maradona driblou metade do time (inclusive o goleiro), foi eleito pela Fifa em 2002 como o mais bonito da história das Copas do Mundo.


Maradona também jogou as Copas de 1982, 1990 e 1994.


Em 1990, ele e Caniggia fizeram a jogada que eliminou a seleção brasileira nas oitavas de final. Em 1994, foi pego no exame de antidoping e cortado da seleção argentina.


Maradona conviveu durante toda a sua vida com o vício das drogas, que lhe rendeu duas suspensões quando era jogador.


"Eu era, sou e serei um viciado em drogas", afirmou Maradona em 1996 em entrevista à revista "Gente". Em 2004, afirmou à rede de televisão argentina "Canal 9": "Estou perdendo por nocaute".


Em 2000, o argentino sofreu um ataque cardíaco devido a uma overdose em um resort uruguaio de Punta del Este e passou por um longo tratamento.


Pesando 100 quilos, Maradona teve outra crise cardíaca e respiratória em 2004, em Buenos Aires, que o deixou à beira da morte.


Recuperado, fez uma cirurgia bariátrica, perdeu 50 quilos e um ano depois retornou como um apresentador de televisão de sucesso.


Em 2007, os excessos no consumo de álcool o levaram a uma nova hospitalização, agora por hepatite. Foi internado em um hospital psiquiátrico. Saiu novamente.


Diego Armando Maradona nasceu em 30 de outubro de 1960 em Lanús, na província de Buenos Aires. Atualmente, era técnico do Gimnasia y Esgrima La Plata, um pequeno clube argentino.


Ele treinou também Mandiyú (1994), Racing (1995), Al Wasl (2011-2012), Al Fujairah (2017-2018) e Los Dorados de Sinaloa (2018), além da seleção argentina.


"El pibe" cresceu em Villa Fiorito, um bairro muito pobre da periferia de Buenos Aires e começou a sua carreira no Argentinos Juniors, clube em que foi revelado com apenas 15 anos.


Ele atuou entre 1976 e 1981 no Argentinos Juniors, fez 116 gols em 166 partidas e se transferiu em 1982 para o Boca Juniors, onde ficou apenas uma temporada.


Ele logo foi para o Barcelona, onde atuou entre 1982 e 1984, na transferência mais cara do futebol até então: US$ 8 milhões (US$ 21,5 milhões em valores corrigidos pela inflação).


De lá foi para o Napoli, na Itália, ganhou uma Copa da Uefa, dois Campeonatos Italianos, uma Copa e uma Supercopa da Itália entre 1984 e 1991 e virou ídolo.


Em 17 de março de 1991, seu vício em cocaína custou-lhe a primeira suspensão, de 15 meses.


Voltou aos gramados pelo Sevilha, da Espanha, onde jogou entre 1992 e1993, e retornou à Argentina para uma breve passagem pelo Newell's Old Boys em 1993.


Depois da Copa do Mundo de 1994 e da sua segunda suspensão, vestiu mais uma vez a camisa do Boca, onde deixou os gramados em 25 de outubro de 1997, cinco dias antes de seu 37º aniversário.


Um dos maiores jogadores da história do futebol mundial, ao lado de Pelé, o craque argentino disputou 676 jogos e marcou 345 gols em 21 anos de carreira na seleção argentina e em clubes.


Ele deixa três filhas (Dalma, Gianinna, Jana) e dois filhos (Diego e Diego Fernando).


Fonte: G1

Foto: Agência Estado 1986

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