top of page
1920x368px.jpg

Como anda nossa juventude?


Estamos de volta. Depois de 30 dias de férias, quando pude conviver com minhas netas e familiares, estamos retornando ao trabalho e à convivência de pessoas queridas. Então, o texto de hoje é sobre um assunto que observei nestes últimos 30 dias: o comportamento dos jovens. Ao andar por cidades diferentes das que convivo, pude observar muitos jovens em ação, tanto em shoppings quanto em restaurantes, tanto em ônibus quanto nas calçadas. E, de fato, a coisa mudou. Se no meu tempo de guri o respeito era um dever nosso para com os mais velhos, o tempo de hoje colocou isto em extinção. Difícil encontrar jovens que respeitem os mais velhos, não só eu, mas todos os que observaram cenas que vimos nestas andanças. O uso do Sr ou Sra caiu totalmente em desuso, não sendo parte do vocabulário dos jovens de hoje. O famoso “por favor” ficou no passado, assim como o obrigado, hoje substituído pelo “valeu”, quando vem.


Nossa juventude anda a passos largos para um futuro que parece incerto, um grande ponto de interrogação, uma lacuna a ser preenchida nos dias que virão. Claro que existem alguns poucos que ainda contam com a orientação da educação familiar e com isso conseguem alguns pontos a mais na trajetória da vida. Mas poucos ainda sustentam os ensinamentos recebidos em casa. A grande maioria já sabe de tudo, conhece tudo, não dá ouvidos para algum palpite que possa ser dado em seu benefício.


Jovens meninas, aos 15, 16 – senão antes -, contradizem o que falamos, questionam sem base e usam argumentos que são facilmente derrotados, mas isto eles não admitem. A educação em escolas pelo Brasil mudou muito, mas ainda temos a esperança de resgatar uma grande parte.


E ao mesmo tempo em que a falta de respeito se faz presente, a pouca vontade de praticar a leitura de algo que preste, também se demonstra.


Uma pena sem dúvida, uma pena.


Tradições ainda são mantidas em alguns locais, assim como ensinamentos que vem dos avós.


Mas a educação que hoje apresentam alguns jovens, é questionável.


Teve um que questionou em uma lotérica, se eu tinha direito à fila do atendimento preferencial. Tive que mostrar a identidade, tranquilamente, para que o jovem demorasse para fazer as contas e ver minha idade. Ainda assim ficou com a cara feia. Se por um lado fiquei feliz em não aparentar o diferencial, por outro lado fiquei preocupado com a atitude do cara.


Mas tudo bem. Ainda teremos mais momentos de decepção para com uma parte da juventude. Apenas torço para que estes momentos se resolvam pacificamente, como este que descrevi acima.


E na verdade, minha preocupação é mais de caráter social, observando cenas do dia a dia para poder analisar posteriormente.


Fica a dica para quem tem jovem em casa: eduque, oriente, fale, bata papo. Insista. Só assim conseguiremos resgatar a base para pessoas com um futuro melhor. E mais educado.

Ative novo.png
Portal 163.jpg
Kraemer.png
Confira nossas OFERTAS
Ative novo.png
bottom of page