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Agricultor é picado por Jararaca em Chopinzinho


O agricultor Gilberto Forlin Ricardo, de 32 anos, está internado no Instituto de Saúde San Rafael, em Chopinzinho. Ele foi vítima de uma picada de cobra Jararaca. O ataque aconteceu em sua propriedade, na comunidade de Bugre Alto, na tarde da quarta-feira (12), por volta das 16 horas.

Gilberto estava manuseando feno quando foi atacado pela serpente que estava no meio de um dos fardos. O agricultor foi encaminhado ao hospital e recebeu 3 ampolas de soro antiofídico. Devido à gravidade, nesta quinta-feira (13) recebeu mais 9 ampolas.

Segundo informações obtidas junto ao Instituto San Rafael, Gilberto reagiu bem e já está se recuperando. A cobra foi morta e recolhida pela Vigilância Sanitária.


Sobre a Jararaca


A jararaca-da-mata (nome científico: Bothrops jararaca) é uma serpente de até 1,6 m, encontrada no Brasil (da Bahia ao Rio Grande do Sul) e em regiões adjacentes no Paraguai e Argentina. Origina -se do tupi yara’raka.


Possui corpo marrom com manchas triangulares escuras e região ao redor da boca com escamas de cor ocre uniforme, peculiaridades que propicia uma excelente camuflagem. Também é conhecida por jararaca-do-campo, jararaca-do-cerrado, jararaca-dormideira, jararaca-preguiçosa e jararaca-verdadeira. Sua cor é marrom com amarelo escuro com rajas pretas. Perigosa, prepara o bote ao ver se aproximar qualquer ser. A cabeça tem uma faixa marrom que segue por trás do olho, dos dois lados da cabeça, de volta ao ângulo da boca tocando os três últimos supralabiais. A cor da língua é preta, e sua íris é ouro a ouro esverdeado.


A Organização Mundial da Saúde incluiu recentemente o ofidismo (acidentes provocados por serpentes venenosas) como uma doença tropical negligenciada. No Brasil, as picadas de jararaca (Bothrops jararaca) respondem por cerca de 90% do total de acidentes com humanos envolvendo serpentes. O veneno da jararaca pode provocar lesões no local da picada, tais como hemorragia e necrose que podem levar, em casos mais graves, a amputações dos membros afetados.


Entretanto, o cientista brasileiro Mauricio Oscar da Rocha e Silva isolou da peçonha dessa serpente o BPP (peptídeo potencializador da bradicinina). Esse composto serviu, nos anos 60, para o farmacologista Sérgio Henrique Ferreira, que desenvolveu o Captopril, medicamento usado para o tratamento de hipertensão e casos de insuficiência cardíaca.


Atualmente, grupos da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal do Rio de Janeiro estudam outras propriedades do veneno da Bothrops jararaca com possíveis efeitos contra doenças neurodegenerativas e trombose.


Fonte: Portal RBJ/Com informações do Wikipédia

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