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Chocante a saúde no Brasil...


Triste o começo da semana com o incêndio da catedral de Notre Dame, em Paris.


Para muitos, “apenas mais uma igreja”, como disse um conhecido no dia de ontem.


Para outros, mais conhecedores do que se tratava, mais de 500 anos de história num dos monumentos mais marcantes da história da França.


Triste ver que centenas de franceses ficaram em frente à igreja orando e sentindo na pele o acontecido.


Em menos de 24 horas, mais de 2 bilhões de reais já foram doados por magnatas e pessoas de influência com poder aquisitivo para a reconstrução da catedral de Notre Dame. Fica o exemplo. Preservar a história é manter viva a sequência de fatos e da vida de todos os povos.


Voltando para nossa realidade, tive acesso a vários problemas que envolvem a saúde por todo o território nacional.


Chocante.


Dos menores municípios do Brasil aos maiores centros, está aí uma área totalmente abandonada, sucateada, mal tratada por quem deveria cuidar do povo, das pessoas, do cidadão que mora perto de um hospital.


Antigamente isto era vantagem, mas hoje, só se der entrada em coma alguém será atendido prontamente.


Não na maioria, claro, mas as notícias nos dão conta que os atendimentos pioram a cada mês.


Isto, sem falar em médicos que fazem milagres para atender de qualquer forma o paciente que chega ou o que já está internado. Se faltam medicamentos, improvisa-se, mas antes, manter o juramento de Hipócrates em benefício da saúde e da vida do cidadão.


Problemas existem em todos os cantos, mas bem no meio disto tudo, estão médicos que merecem nosso respeito, assim como, infelizmente, temos aqueles que merecem nossa indignação.


Difícil ser médico nos dias de hoje, ainda mais fora dos grande centros ou das cidades ricas, mas a missão está aí, todos os dias, sem feriados e sem domingos, para ser cumprida e não esperar aplausos.


Se antes se aplaudia um médico pelo seu atendimento e a cirurgia bem sucedida, hoje não se aplaude e ainda se exige que ele faça tudo certo.


O povo merece mais atenção e cuidados, assim como a saúde merece mais investimentos e preparação para a difícil missão que existe nesta área.


Nunca ouviremos que está tudo bem, até porque a demanda cresce a cada dia e a possibilidade em atender a todos, fica cada mês menor.


Convivi muito com médicos em Curitiba e vi na agonia do olhar de cada um, a vontade de salvar, medicar, corrigir, amparar.


Nenhum deles está lá para receber um salário em troca de algumas cirurgias a mais, cobradas com valores altos para alguns, acessível para outros, impossível para mais outros.


A medicina é uma das profissões das mais ingratas do mundo para com os que a praticam, mas é, ao mesmo tempo, a mais exigida pela população todos os dias, não importa onde e como.


Atendimento médico, hospitalar, cirúrgico, acompanhamento e alta final, dependem de uma série de fatores que nem sempre andam juntos.


Ao mesmo tempo em que o povo comenta que “médico ganha bem”, o povo não comenta o quanto o médico corre, trabalha, se vira, sofre.


Fica aqui o registro de reconhecimento aos que são profissionais dedicados e médicos por devoção.


Mas ao mesmo tempo, fica aqui o registro para aqueles que não procedem como deveriam (que infelizmente, existem).


P.S.: na crônica passada, ao escrever sobre o “viver só”, me referi ao personagem do texto somente como um homem que “andava de cuecas pela casa”. E nesta semana, algumas pessoas disseram que existem muitas mulheres que também andam “só de calcinhas pela casa”. Fica aqui, então, meu registro de reconhecimento. E de cortinas fechadas, obviamente.



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