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O ARLEQUIM NÃO CHORA MAIS PELA COLOMBINA.


Varridos os confetes e as serpentinas, esvaziadas as bisnagas, retirados os narizes de palhaços, damos adeus a mais um carnaval.


Mais um, não. Damos adeus a um dos carnavais mais marcantes na história

do país que adotou o carnaval e melhorou sua qualidade, anos atrás.


Anos atrás mesmo, pois agora, apesar de certos luxos e riquezas em escolas que desfilaram, prevaleceu o palco, o pano de fundo para protestos, para zombarias, para apelações que foram para o mundo inteiro, mesmo que o mundo não entendesse.


Com isso, me parece, vão matando o carnaval. Escolas de samba e sambas enredo são para animar a galera, preencher a alegria da avenida, proporcionar momentos de lazer e de felicidade para quem paga um ingresso não muito barato para assistir, bem como para quem senta no sofá de casa para ver o desfile de A ou de B, ou de todas.


Escola de samba não é lugar para promover pessoas em nome de políticas e protestos. Não é palco para levantar bandeiras.


Para isto existem centenas de outros meios e locais mais apropriados.


Muito chato o carnaval deste ano, com todas as reivindicações levadas para avenida do samba.


E o samba, o objeto principal de uma festa, ficou meio esquecido pelos cantos, apenas chamando atenção dos cariocas mesmo, que vivem isto 24 horas por dia durante um ano todo.


Para nós, telespectadores normais de apresentações paulistanas e cariocas, ficou a sensação de ver e não querer aceitar o que estava sendo mostrado.


Até a bandeira nacional foi descaracterizada em nome de um protesto a favor de uma pessoa já falecida. E que está perigosamente sendo endeusada.


Respeitemos a falecida, então.


Quanto a explorar a morte da falecida, me parece que existem centenas de outros casos que precisam de soluções mais verdadeiras e sem suspeitas, casos tão graves quanto. Mas que nada, estes a imprensa nem noticia e pouco comenta.


Demos adeus aos carnavais da alegria, das comemorações, da inteligência de um Joãozinho Trinta para dar lugar a ações não tão compatíveis com as noites de Momo.


A participação de grupos ou de movimentos em escolas de samba, sempre aconteceram e sempre foram bem vindas.


Mas com a inclusão de ideologias, a coisa mudou.


Isto tudo sem falar na violência e nos assaltos, nas drogas e no enterro de valores morais que a sociedade tinha. Tinha, não tem mais.


E piorou. O Arlequim não chora mais pelo amor de Colombina.


Vamos dar adeus aos confetes e às serpentinas.

Este adereços deixaram de fazer parte da festa dos anos dois mil.


Aguentemos de tudo um pouco pelos carnavais do país.


Menos carnaval.

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