2018 foi um vapt-vupt.

Reparou? Estava tão longe, mas chegou: o final do ano.

Ainda ontem você voltava da praia e preparava o carnaval.

Ainda ontem você comprava presentes de páscoa, com a tentação dos chocolates sendo atendida prontamente.

Ainda ontem você aproveitava as férias de julho, ao menos um pouco.

Chegou mais um final de ano.

Com uma rapidez maior do que anos anteriores, este de 2018 foi um vapt-vupt.

Somando tudo o que vivenciamos, foi um ano que passou como se fossem 6 meses – e não 12 como de costume.

Mas a realidade é esta: estamos vendo o tempo passar mais rapidamente pela janela da vida, quando este nosso trem da vida circula e passa novamente por paisagens conhecidas, mas de vez em quando apresenta novas imagens, novas pessoas, novos encontros.

E com o final do ano, chega o Natal.

A data em que o maior homenageado anda meio esquecido.

Mas Ele sempre lembra de cada um de nós.

Então, neste mês de dezembro, façamos com que Ele perceba que estamos aqui e somos fieis aos seus ensinamentos, às suas orientações.

Comemoremos o Natal cercado da fé que nos une há tantas décadas.

Façamos com que os presentes de Natal sejam apenas uma lembrança e não o objeto principal da noite do dia 24 de dezembro.

Inevitável pensar nos presentes de Natal.

Começa com o especial para filhos e filhas e se prolonga para afilhados, sobrinhos, sobrinhas, a manicure, o cara do futebol. Enfim, nunca ficamos somente nos presentes da família.

Inventaram o amigo secreto para dar um alívio aos bolsos de todos, mas com o passar dos tempos, temos mais amigos secretos para frequentar do que públicos para abraçar.

E este é um momento único: dar presentes e receber presentes.

Mesmo que seja a tal da “lembrancinha”, mas com muito valor, pois alguém lembrou da gente, pensou na gente, comprou para a gente.

Da mesma forma, ao presentear alguém sempre pensamos na reação da pessoa, da utilidade do presente, do tempo em que ele estará presente na vida do presenteado amigo secreto.

Correria do comércio, escolhas difíceis, presentes que já temos na memória para comprar até dia 23 de dezembro.

Todo o ano os shoppings de grandes cidades ficam lotados, mães perdem filhos e filhas, idosos se separam dos acompanhantes, aquela loucura de shopping em dezembro.

Em centros menores, a transação às vezes até denuncia o presente e para quem será.

O certo é que chegamos ao final de mais um ano.

O ano em que você talvez tenha deixado de fumar, tenha feito o tal do regime, tenha evitado tomar aquelas em excesso, tenha mudado um pouco a vida de forma a sentir-se melhor.

Pode ser.

Mas se você não fez nada disto, no final de dezembro a chance está aí para prometer tudo de novo.

Quem sabe em 2019 você não alcança seus objetivos?

Mas antes de sofrer, se preocupe em viver.

Fazer o que se gosta é fundamental, aumenta a auto estima, melhora o astral diário, faz de você uma pessoa feliz.

Não importa quanto se tem. Importa em viver bem.

Recepcionemos o final do ano com a tranquilidade que ele merece.

Afinal, quem agita o ambiente somos nós mesmos.

Calma, antes de tudo.