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Ex-governador do Paraná, Beto Richa é preso


O ex-governador do Paraná Beto Richa, candidato ao Senado pelo PSDB, foi preso na manhã desta terça-feira pelo Gaeco em Curitiba, no Paraná.

Beto Richa é alvo de duas operações: uma realizada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela qual foi preso, e outra da Polícia Federal (PF), em uma nova fase da Lava Jato. Na 53ª etapa da Lava Jato, a casa de Beto Richa é alvo de mandado de busca e apreensão.


Veja quem mais foi preso pelo Gaeco:



  • Fernanda Richa – esposa de Beto Richa e ex-secretária da Família e Desenvolvimento Social

  • Deonilson Roldo – ex-chefe de gabinete do ex-governador

  • Pepe Richa – irmão de Beto Richa e ex-secretário de Infraestrutura

  • Ezequias Moreira – ex-secretário de cerimonial de Beto Richa

  • Luiz Abib Antoun – parente do ex-governador


Com exceção de Antoun, preso em Londrina, no norte do Paraná, os demais foram presos em Curitiba.

Deonilson é réu na Lava Jato e também foi alvo de prisão da PF.

Todas as prisões são temporárias, com validade de cinco dias. A investigação do Gaeco é sobre o programa Patrulha do Campo. Ao todo, são 15 mandados de prisão.

Na última pesquisa Ibope, divulgada em 4 de setembro, Beto Richa aparecia em segundo lugar – com 28% da intenção de votos.

A assessoria de imprensa de Beto Richa disse que os advogados devem se manifestar em breve.


53ª fase da Lava Jato


A 53ª fase da Operação Lava Jato cumpre três mandados de prisão em Curitiba.

Os alvos de prisão pela Lava Jato são:


  • Deonilson Roldo – ex-chefe de gabinete de Beto Richa

  • Jorge Theodócio Atherino – empresário apontado como operador financeiro do ex-governador

  • Tiago Correia Adriano Rocha – indicado como braço-direto de Jorge


Batizada de "Piloto", a 53ª etapa da Lava Jato cumpre 36 mandados judiciais em Salvador (BA), São Paulo (SP), Lupionópolis (PR) Colombo (PR) e Curitiba (PR).

O codinome "Piloto", de acordo com a força-tarefa da Lava Jato, se refere a Beto Richa na planilha da Odebrecht.

A investigação apura um suposto pagamento milionário de vantagem indevida em 2014 pelo setor de propinas da Odebrecht em favor de agentes públicos e privados no Paraná, em contrapartida ao possível direcionamento do processo licitatório para investimento na duplicação, manutenção e operação da PR-323.

Ainda segundo a PF, os crimes investigados na atual fase são corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.

Do total de mandados, três são de prisão (duas preventivas e uma temporária) e 33 são de busca e apreensão.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), empresários da Odebrecht realizaram um acerto de subornos com Deonilson Roldo, para que ele limitasse a concorrência da licitação para duplicação da PR-323, entre os municípios de Francisco Alves e Maringá. Em contrapartida, a Odebrecht pagaria R$ 4 milhões a Roldo e ao seu grupo.


Fonte: G1 Paraná

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