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Geração de Androids, I-Phones e modernidades


Longe se vai minha adolescência pelas ruas de Curitiba e acompanhado de amigos do colégio, formando uma turma de 28 companheiros desde o pré-primário. E saliento que até hoje, passados 50 anos, ainda permanecemos juntos, uma vez por mês em um jantar, rindo e relembrando coisas de antigamente, cenas, histórias, causos e passagens que nos marcaram.

E entre tantas lembranças observamos no último encontro como as coisas mudaram.

Hábitos de educação são totalmente diferentes nos dias de hoje, se bem que esta geração a qual pertenço, ainda conseguiu educar os filhos meio à moda antiga. Mas analisando a situação de alguns pais modernos, chegamos a analisar o fato de ter filhos nos dias de hoje.

De fato, tudo mudou. O mundo apresentou mais mudanças do que na década de 70 e de lá para cá, não foi só a televisão que ficou colorida. As mudanças ocorreram na educação de residências antes mais tradicionais, bem como em colégios antes mais severos.

Crianças de hoje, ao menos em centros maiores, não curtem muito obedecer, a não ser com linguajar mais pesado e atitudes mais concretas que visam educar.

Mas mesmo estas atitudes mais concretas passaram a ser questionadas por professores, por diretores, por analistas da fase infanto juvenil de cada jovem.

E dentro das observações, muitas coisas mudaram. E me atrevo a dizer, para pior. Infelizmente.

Mesmo que pais me questionem, hoje está complicado ver crianças e adolescentes em ação. A começar com os diálogos mantidos com os pais, interrompidos pelo whatssapp a cada momento e cancelados por telefonemas que demoram.

Sem contar vídeo game ligado e respostas monossilábicas que são emitidas sem entender o que foi perguntado.

Em restaurantes, então, é um Deus nos acuda. Além de não comerem adequadamente, correm, pulam, brincam, gritam, alvoroçam com saúde ambientes antes tranquilos.

Errado? Não. Difícil de entender e conviver, apenas.

Não é errado porque a educação dos últimos 10 anos levou a tudo isso, acompanhando mudanças de relacionamento e de hábitos.

Fico feliz quando vejo mulheres de 25 anos que são mães ainda jovens e repassam para os filhos pequenos a educação que receberam, mantendo alguns valores e princípios de décadas passadas.

Mas isto dura somente até a entrada do colégio onde amigos esperam para a troca de experiências e de ideias, onde começam alterações de entendimento e comportamento.

Mas, no fim de tudo, a geração atual de jovens e adolescentes, na maioria, é muito boa de conviver, de conhecer, de observar.

Claro que existem exceções já no primeiro contato, mas existem surpresas agradáveis na convivência.

E quando se analisa mais a fundo, vemos que estas surpresas vem de pais ainda exigentes, corretos, mantenedores de lares que obedecem princípios, mas que também usam celulares, nas horas adequadas.

O que preocupa, não somente a mim, mas a pais mais recentes, é a educação de casa entrar em choque com a educação da escola, mesmo que a gente saiba que educamos em casa, pois cabe à escola ensinar o restante.

E nas escolas, o que vemos na grande maioria, é a falta de respeito de alunos para com professores, ao mesmo tempo em que vemos alguns professores sem o devido preparo para enfrentar esta geração de Androids, I-Phones e modernidades que invadem nossos lares.

Na qualidade avós, assistimos e falamos pouco, mas sempre que podemos, deseducamos os netos no bom sentido.

Na qualidade de pais, quando vemos a realidade, dedicamos um pouco mais de tempo para a criançada.

E na qualidade de cidadão do mundo, peço a Deus que acompanhe nossas crianças e adolescentes para um futuro melhor.

Do jeito que está, ficará mais difícil para estes pequenos enfrentarem o mundo, mesmo com nosso apoio.

Mas podemos mudar alguma coisa. A começar pela educação em casa e o acompanhamento dos hábitos escolares, das companhias adquiridas, dos modismos que aparecem.

Quem tem base, vive mais fácil.

Ao menos, era assim.

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