E DEU NA TELHA....

Expressão antiga para traduzir algo que veio à mente, que apareceu na ideia, que gerou pensamento.
E neste espaço, no qual agradeço, pretendemos de vez em quando gerar debates, contar causos, trocar ideias.
A começar pelo panorama geral de notícias que assolam o país e nos levam a coçar a cabeça em busca de entendimentos.
Do Rio de Janeiro, com suas perturbações diárias e soluções precárias ao estado geral da saúde no país, ainda temos muito para ler e entender.
Claro está que a falta de gestão e o roubo amplificado levou o país a atravessar a situação que agora se encontra.
Quando votamos, tentamos eleger alguém que conquista nossa confiança e aí acreditamos em melhorias e mudanças, mesmo que lentas.
Só que pelo visto, a população em geral votou mal, votou errado, tanto em senadores, quanto em deputados, quanto em presidentes.
Preferências à parte, votos foram jogados na lama, sem a menor preocupação de alguns eleitos para com seus eleitores.
E isto fica cada dia mais claro.
Ao ver o caos instalado em várias áreas de necessidade das populações, vemos que a prioridade foi roubar.
A cada dia notícias surgem e apresentam novos desvios, novas negociatas, novos nomes, além dos de sempre.
Na verdade, somos figurantes em um ato teatral que não termina, não cai o pano, não tem intervalo.
Uma grande peça escrita a 200 mãos, que levam a malas cheias de dinheiro em apartamentos, contas bancárias no exterior, favores prestados por grandes empresas em troca de benefícios.
Crianças sem sala de aula, idosos sem atendimento à saúde, filas e mais filas para uma consulta, um reagendamento, medo presente em cada calçada de cidades médias e grandes, desaforos públicos praticados por políticos que começam a ter medo de viajar de avião. enfim, a falta de respeito para com o cidadão, cada dia mais clara.
Mas a mudança tão necessária depende de nós, exclusivamente.
Dependerá de nosso entendimento sobre o que queremos e o que precisamos para viver em um país digno e correto.
A cada eleição que se vai, as esperanças se renovam, mas não os gestores da política. Daí, fica tudo como era e as melhorias não chegam.
Creio que está chegando a hora da análise particular de cada eleitor.
Agora sim, nem os políticos tem tanta certeza da vitória em outubro, se bem que já estão pelas ruas negociando o que podem.
A nós cabe decidir nosso futuro. Elegendo pessoas preparadas, capazes de entender o que leem e de saber o que fazem.
De fato, chega de aventuras. Não temos muito tempo para experiências e nem para depositar fé em suspeitos.
Que Deus nos ajude.....